Opinião:
Thom Guyansque
De olho na Serra/ES
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Gideão Svensson, candidato a prefeito da Serra/ES derrotado no primeiro turno, antes de abraçar a causa de Sérgio Vidigal, postou o seguinte texto em seu perfil “Não ficarei em cima do muro… Quem abraçar nosso PLANO DE GOVERNO abraça o 22” [GRAFIA E PONTUAÇÃO FIEL AO TEXTO ORIGINAL].
Logo abaixo diz também que a diferença que levou Audifax e Vidigal para o segundo turno foi de pouco mais de 3.000 (Três mil) votos e completa “Tivemos quase 9.000 votos… Nós decidimos o 2º turno!… VEM! ABRACE NOSSO PLANO DE GOVERNO!!!” [GRAFIA E PONTUAÇÃO FIEL AO TEXTO ORIGINAL].
Pois bem, conforme já publicado nesse canal, Gideão, aparentemente, abriu mão do seu idealismo, pois, ao postar esse texto, considerou a possibilidade de ser “abraçado” pelo Audifax, alguém com quem tivera várias divergências sérias durante o último mandato, sendo crítico feroz, mas, quem optou por abraçar o “PLANO DE GOVERNO e o 22” foi exatamente o Dr. Sérgio Vidigal.
Não teve quem não ficou ansioso com a contagem dos votos, se acompanhou em tempo real. Disputa acirrada entre os candidatos com alternâncias de posições, porém, quem levou o prêmio foi o candidato avesso de Gideão, ou seja, Audifax.
O mais intrigante não foi aquilo dito até agora, mas, a diferença de votos entre o primeiro e segundo turno de Vidigal.
No primeiro turno, Vidigal obteve um total de 107.031 (cento e sete mil e trinta e um) votos. Já no segundo turno, 107.050 (cento e sete mil e cinquenta votos), ou seja, 19 (dezenove) votos de diferença.
Onde foram parar os outros quase 9.000 (nove mil) eleitores de Gideão, quais ele se gabou do poder de decidir o resultado do segundo turno para quem o abraçasse?
Será que perceberam a sua tendenciosa flexibilidade que gerou inúmeras especulações nas redes sociais sobre um aparente leilão do seu apoio?
Será a antiga teoria da conspiração de manipulação de resultado das urnas?
Ou será que quem votou em Gideão no primeiro turno em busca de uma renovação, se decepcionou pelo fato dele apoiar um dos tradicionais e, com isso, anulou o voto, votou em branco ou votou no oponente como forma de manifesto e vingança?
De fato, nunca saberemos o que aconteceu e todas as teorias não passarão de especulações.
Uma coisa é certa… Vidigal abraçou o “PLANO DE GOVERNO e o 22”, mas, em troca, ganhou um belo ABRAÇO DE URSO!