O Sistema único de Saúde (SUS) está um caos em todo o país. Porém, no município da Serra/ES, as reclamações da população é a falta de remédios, o péssimo atendimento dos funcionários das Unidades Básicas de Saúde (UBS), das Upas (Unidades de Pronto Atendimento) e as poucas senhas distribuídas para consultas e marcação de exames.
Porém, durante a campanha eleitoral 2016, o prefeito reeleito fez algumas promessas, para melhorar o atendimento nas Upas e nas UBS, até agora, nada melhorou ou teve mudanças. Como a população serrana comenta nas redes sociais e por toda a cidade.
Na UBS do bairro Feu Rosa, a comunidade reclama da falta de remédios controlados, do mau atendimento por parte dos funcionários e das 25 fichas entregues por dia para marcar exames. Os moradores precisam dormir, ou chegar de madrugada para garantirem a senha.
“Só 25 senhas distribuídas, e a gente só pode marcar apenas um exame por vez, muitas pessoas vão embora insatisfeitas. Pois, não conseguem pegar a senha e precisam voltar outra vez para marcar, e ainda tem aquelas pessoas com mais de um exame, que precisam retornar vários dias para conseguirem marcar”, conta a moradora Maria da Penha.
Outra reclamação de quem procura a UBS de Feu Rosa é o cartaz informando que, a funcionária da farmácia entrou de férias dia 16 de janeiro, e só retorna dia 04/02. Devido a isso, o atendimento na farmácia será a partir das 16 horas, para fazer a entrega de medicamentos controlados. Enquanto isso, a fila cresce e as pessoas passam horas aguardando. Veja a imagem do cartaz.
As especialidades, também são motivo de reclamação da comunidade. Para marcar com uma especialista leva meses, ou até anos. Exames como: intravaginal, ultrassonografia para gestante leva meses para ser marcado, tem exame que leva alguns anos para a pessoa conseguir. Além de tudo, a burocracia enfrentada para a marcação.
Esta infelizmente é a realidade brasileira. O povo está cansado de cobrar e exigir, a maior parte desiste, ou consegue pagar e fazer o exame em clinica particular, outros entram em óbito antes de conseguirem. O que deveria ser de obrigação e dever dos órgãos públicos, em diversos casos deixam a desejar.